Homenageados do São João 2016 de Caruaru-PE

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Filha do Alto do Moura, em Caruaru, Marliete Rodrigues nasceu em 1957. Ainda muito pequena, em meados de 1963, teve os primeiros contatos com a matéria-prima para a criação das peças de arte. Antes era tudo uma brincadeira de criança, o que ainda muito cedo se tornou ofício.

Marliete tem no sangue o talento para criar e recriar a arte do barro. Filha de um dos grandes nomes do Alto do Moura, herdou de seu pai Zé Caboclo a delicadeza e sensibilidade nas criações. Ao todo já são 50 anos dedicados à arte. A artesã se tornou mestre em miniatura e tem peças expostas na França, Argentina, Portugal, e espalhadas pelo Brasil.
A artista caruaruense é premiadíssima. Em 2005, saiu vencedora da Fenearte na categoria Prêmio Aclamação, com a peça intitulada: “Vovó contando histórias”.

Em 2006 tornou-se bi campeã na mesma categoria, com a peça “Noite de núpcias”. Em 2007 ficou em segundo lugar, mas em 2008 voltou a vencer com a obra “Foto de família”, ambos na categoria Prêmio Aclamação. Já em 2011, foi coroada com o prêmio Voto Popular com a obra: “Confissão de Frei Damião”. 


Filho ilustre de Caruaru, Gilvan Neves nasceu em 1950 e carrega desde muito pequeno o talento imensurável e o gosto pela música. O artista entrou no universo musical aos 12 anos de idade, na Banda Nova Euterpe, por influência de familiares, especialmente do avô, que era tocador de sanfona de 8 baixos. Gilvan é autodidata e aos poucos foi criando asas na música. Desde quando tudo começou, já se passaram quase 40 anos de uma bela história com os sons.


Antes de seguir carreira solo, ele fez diversas apresentações como músico de grandes artistas da Música Popular Brasileira, como: Agnaldo Timóteo, Jerry Adriani e José Augusto. Já como cantor solo, gravou com outros gigantes, tais como Ovelha, Alcymar Monteiro, Novinho da Paraíba e Azulão.



Muitas de suas composições foram interpretadas por outros artistas, entre eles representantes natos do forró: Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santana, Jacinto Silva, Azulão, Genival Lacerda e Flávio José, são alguns da enorme lista guardada por Gilvan Neves.


Tudo começou com a gravação do primeiro disco intitulado “A bandinha do pé do Monte”. De lá para cá, a produção de músicas não parou mais. O número de composições superou a casa das 200 músicas gravadas, destacando letras que levam como tema principal a cidade de Caruaru, sua grande paixão. “Caruaru, meus parabéns”, composta em homenagem aos 150 anos da cidade. “Caruaru, tradição”, gravada pelos Três do Nordeste, “Amor sincero”, gravada por Jorge de altinho. “Casinha no pé da serra”, cantada por Alcymar Monteiro em diversas apresentações. “A saudade”, sucesso embalado por Flavio José.


Nascido no Alto do Moura, José Antônio da Silva Filho, de 66 anos, ou simplesmente Valmir Silva. A história deste caruaruense dá gosto de ouvir. Walmir é um dos grandes representantes do coco, gênero musical eternizado por Jacinto Silva e Jackson do Pandeiro. 

Além de cantor e compositor, Walmir é artesão e produtor musical. Nos seus 50 anos de carreira, fez apresentações no festival Abril pro Rock, onde teve a oportunidade de dividir o palco com Gilberto Gil; Diversas turnês na Europa, onde cantou com Júlio Iglesias e Madonna; E participou ainda de uma turnê nos Estados Unidos da América e teve a grata oportunidade de cantar para familiares de Michael Jackson e para a viúva de John Lennon, Yoko Ono.
Ao todo, gravou mais de 35 trabalhos, entre LPs, CDs e DVDs.

Além do tradicional coco, é representante do rojão e forró autêntico. Teve composições gravadas por Marinês, Jackson do Pandeiro, Jacinto Silva, Trio Nordestino, Genival Lacerda e Herbert Lucena.
Os discos de mais destaque, são: "Festa no Brejo", de 1876, e "Não Furiquinho não'', em 1980, que vendeu mais de 100 mil cópias, sendo agraciado com o disco de ouro. Em 1983, com o disco "Conselho aos motoristas", ganhou o disco de platina, chegando à marca de 170 mil cópias vendidas. 


Marcolino Jr. (em memória). Jornalista e colunista social de Caruaru há anos, o caruaruense dedicou boa parte de sua vida para promover eventos sociais, entre os quais pode-se destacar o Café Vip, evento realizado sempre durante o período junino.

Há menos de um mês, ainda jovem, com 46 anos, Marcolino teve sua vida interrompida abruptamente, deixando amigos e familiares com um vazio imenso. O forrozeiro, jornalista e colunista social jamais será esquecido pelos caruaruenses e nação amante do forró. Marcolino fez e sempre fará parte do Maior e Melhor São João do Mundo.

Fonte: facebook.com/PrefeituradeCaruaru